Ao receber a medalha de ouro como novo campeão mundial dos 400 m com barreiras, Alison dos Santos, o brilhante Piu, bateu continência ao olhar para a bandeira do Brasil enquanto ouvia o hino nacional.
Houve quem não gostasse, ou por desconhecer que ele faz parte do programa de alto rendimento das Forças Armadas, na Marinha, ou por puro preconceito contra elas. Bobagem.
Patética continência, isso, sim, aconteceu em Dallas, no Texas, em 2019, a do sociopata diante do estandarte dos Estados Unidos.
Como seria saudável se todos os que fizessem o gesto respeitoso fossem soldados, ou marinheiros, como Piu, capaz de superar as dez barreiras em 46s29 sem a carranca ou incompetência dos Mourões, Helenos e Pazuellos, para citar só três dos fardados que nos envergonham.
Será bonita a festa, pá, neste país, no dia em que quem usar fardas distribuir cravos para a população, como no 25 de abril de Portugal, em 1974, em vez de se meter com as urnas.
Basta!
Quem não entendeu a coluna da última quinta-feira (21), porque não havia espaço para explicá-la adequadamente sem mutilá-la, saiba que apenas reproduzi, atualizado, o célebre editorial, sob o título "Basta!", do jornal carioca "Correio da Manhã", no dia anterior ao golpe de 1964.
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