O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal) deu 72 horas para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) "esclareça qual o estágio em que se encontra a aprovação" do pedido do governo da Bahia para o uso emergencial da vacina russa Sputnik V.
O governo da Bahia pede autorização da Suprema Corte para importar e distribuir a vacina, mesmo que ela não tenha sido registrada na Anvisa. Ele já firmou um acordo de cooperação com o Fundo Soberano da Rússia, em setembro, para adquirir até 50 milhões de doses. Está prevista também transferência de tecnologia.
Alega que, em meio à pandemia do novo coronavírus, é permitido em que imunizantes que já foram aprovados por agência reguladora regional de referência, no plano internacional, sejam usados no Brasil.
A Sputnik já está sendo aplicada em países como Rússia, Argentina e Paraguai.
Já a Anvisa sustenta que a aprovação do uso emergencial só pode ocorrer depois de iniciados os testes clínicos no próprio Brasil. A agência restituiu o pedido do governo da Bahia e disse que vai esperar o início dos estudos.
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