O presidente Jair Bolsonaro deve decidir até o fim da próxima semana o nome que indicará para o STF (Supremo Tribunal Federal). A tendência, até agora, é que ele escolha o advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga que será aberta pelo ministro Marco Aurélio Mello. Ele se aposenta em 5 de julho.
PEDRA DURA
Mendonça vem sendo bombardeado por integrantes do Centrão, mas é evangélico e reúne o apoio de agremiações religiosas, condição colocada pelo próprio Bolsonaro para a próxima indicação à Corte.
EM FRENTE
Caso insista na indicação do nome de Mendonça, o presidente pode ter problema no Congresso. Mas ele tem demonstrado disposição, até agora, para enfrentar os dissabores que ela pode causar.
EM OUTRA
A possibilidade de Mendonça ser vetado pelos senadores, considerada improvável, abriria caminho para Bolsonaro indicar um nome fora do perfil prometido aos religiosos.
NA PISTA
Com a indefinição, tanto Mendonça quanto o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins, também evangélico, têm intensificado a busca por apoio nos meios jurídicos e políticos.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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