Centrais sindicais convocaram os seus afiliados para aderir aos protestos contra o presidente Jair Bolsonaro marcados para este sábado (3). "O impeachment é urgente e tem que ser agora", afirmam as entidades em nota divulgada nesta sexta (2).
À crise sanitária e econômica provocada pelo desgoverno de Bolsonaro, somam-se agora denúncias de prevaricação e corrupção envolvendo contratos e compra de vacina e o presidente", afirmo o texto, assinado por grupos como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), (CSB) Central dos Sindicados Brasileiros, Força Sindical e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.
"Já são mais de meio milhão de vidas perdidas por Covid-19 no Brasil. O desemprego é recorde: 14,8 milhões de trabalhadores desocupados, além de 6 milhões de desalentados, aqueles que desistiram de procurar posto de trabalho. Milhares de pequenas empresas e comércios fecharam as portas A fome e a carestia empurram milhões de brasileiros para a pobreza e extrema pobreza", segue o documento.
Além do impeachment de Bolsonaro, as centrais defendem o auxílio emergencial de R$ 600 e vacina para todos, e são contra a reforma administrativa e as privatizações.
Como informou a coluna Painel, após as denúncias apresentadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) na CPI da Covid, a campanha Fora, Bolsonaro, fórum que reúne as organizações que encabeçaram os atos pelo impeachment de Jair Bolsonaro em 29 de maio e 19 de junho, decidiu convocar para 3 de julho nova mobilização nacional contra o presidente.
Segundo o fórum de organizadores, houve 427 atos em 366 cidades do Brasil em 19 de junho, incluindo as 27 capitais, e em 42 cidades do exterior em 17 países, com um público total de 750 mil pessoas.
No mês passado, em 29 de maio, ainda de acordo com a coordenação, houve no total 227 atos, distribuídos em 210 cidades no país e 14 cidades no exterior, com cerca de 420 mil pessoas.
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