Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Votos de Moro vão para Bolsonaro, Lula e nulo em sua maioria, mostra pesquisa da Genial/Quaest

Do total de eleitores do ex-juiz, 30% anulariam caso ele não fosse candidato, e 70% se distribuiriam entre os demais postulantes

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Caso Sergio Moro de fato se retire da campanha eleitoral, como anunciou na quinta (31) ao se filiar ao União Brasil, uma boa parte de seus eleitores votaria em branco ou nulo. Mas parcela significativa migraria para outros candidatos –e Jair Bolsonaro e Lula poderiam ser os principais beneficiados.

É o que dizem os números da pesquisa Genial/Quaest divulgada em fevereiro –a mais recente a questionar os eleitores sobre a sua opção de segundo voto, caso o candidato da preferência delas desistisse de concorrer.

O ex-juiz Sergio Moro
O ex-juiz Sergio Moro - Adriano Machado -15.mar.2022/Reuters

Moro aparecia com 7% do total de votos, percentual semelhante ao de outros levantamentos divulgados posteriormente –no Datafolha divulgado em março, ele cravou 8%.

"Qual seria a sua segunda opção de voto?", questionou a pesquisa Genial/Quaest.

Do total de eleitores de Moro, 30% responderam que poderiam votar nulo, em branco ou que simplesmente não iriam votar.

Os demais se dividiriam entre os outros candidatos.

Jair Bolsonaro ficaria com 22% dos votos de Moro. E Lula, o maior adversário do ex-juiz, herdaria nada menos do que 15% de seus eleitores.

Em seguida viriam Ciro Gomes (PDT-CE), com 11%, João Doria (PSDB-SP) e Simone Tebet (MDB-MS), com 7% cada um, e Luiz Felipe d'Avila (Novo-SP), com 1%.

Na época, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ainda aparecia como pré-candidato a presidente, e herdava 3% dos votos de Moro.

O ex-juiz afirmou na quinta (31), ao ingressar no novo partido, que entrava no União Brasil para "facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única".

Mas deixou no ar a possibilidade de voltar ao jogo nacional, dizendo que abria mão, "nesse momento", da pré-candidatura.

resistências a uma candidatura dele, no entanto, no próprio União Brasil. O mais provável, hoje, é que o ex-ministro seja candidato a deputado federal por São Paulo.

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