A nova edição da revista Bloomberg Businessweek avisa que a reforma da Previdência “vai ajudar o Brasil a evitar falência, mas não vai provocar crescimento”.
Avalia que ela “não forneceu o impulso de confiança que muitos analistas previam” e que “os investidores estrangeiros estão em sua maioria à margem” do mercado financeiro do país. A aprovação “já havia sido precificada” e “alguns temem que oportunidade tenha passado”.
Ouve, do economista-chefe do Itaú Unibanco, que “a emergência continua” e que “reformas para fazer o Brasil crescer, como a tributária, são mais complicadas”.
Já o Financial Times (acima) entrevista Rodrigo Maia, o presidente da Câmara, e destaca que ele “diz que tem grandes esperanças para o ritmo de mudança”, agora com as reformas, pela ordem, administrativa e tributária.
Ele se apresentou como “uma força de continuidade”, distanciando-se do atual governo e tratando a recém-aprovada reforma da Previdência como “baseada naquela proposta em 2017”.
DE RESSACA
Presidida pelo brasileiro Carlos Brito, a AB InBev, “maior cervejaria do mundo”, mais uma vez desapontou, noticia o Wall Street Journal, e viu suas ações caírem 10%. Brito falou ao jornal que agora a empresa está, em todas as frentes, “bem alinhada com a mudança do consumidor na direção de bebida mais saudável”.
Mas a Bloomberg, sob o título “Rainha das Cervejas está de ressaca”, ironiza que ela “precisa de outra grande aquisição, coisa que tanto ama, mas está muito endividada para fazê-lo”.
WARREN & SOROS & CLINTON
Em entrevista ao New York Times (acima), o bilionário George Soros, que financiou as campanhas de Hillary Clinton e outros do establishment democrata, declarou, sobre Elizabeth Warren: "Eu acredito que ela é a mais qualificada para ser presidente".
Antes, a NBC já havia noticiado que "Warren e Clinton conversam nos bastidores", que "se aproximaram recentemente".
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