Não tá comigo O secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, que sempre aparece na lista dos cotados para o cargo de diretor-geral da PF, passou o dia respondendo telefonemas e mensagens dizendo a amigos que não havia sido escolhido para o lugar de Maurício Valeixo. Ele também afirmou que achava que o chefe da Abin, Alexandre Ramagem, já estava avisado que assumiria o posto.
Carne e unha Também delegado, Ramagem virou a principal ponte do Planalto com a PF. Foi ele quem sondou nomes para substituição do chefe do Rio, em agosto do ano passado, tendo indicado Alexandre Saraiva, superintendente do Amazonas —que Bolsonaro chegou a dizer que ia assumir o posto.
Ligação Depois, com a resistência de Valeixo, o chefe da Abin fez o papel de intermediário e ajudou a concretizar a ida de Carlos Henrique Oliveira de Sousa para a superintendência do Rio —ele assumiu em dezembro e permanece no cargo até o momento. Bolsonaro voltou a falar em mudança.
Casamento de fachada Para integrantes da cúpula da Polícia Federal, a relação de Sergio Moro (Justiça) e Jair Bolsonaro já terminou desde o ano passado e é zero a confiança entre os dois. Na crise do coronavírus, eles se afastaram ainda mais, defendendo posições antagônicas sobre o isolamento social. Leia mais aqui.
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
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