O valor do contrato entre o escritório de Helena Witzel, primeira-dama do Rio, e uma empresa investigada é de R$ 540 mil ao todo, segundo documentos apreendidos e e-mails acessados na investigação da Operação Placebo.
O pagamento acertado foi de 36 parcelas de R$ 15 mil cada.
O primeiro depósito identificado foi em agosto de 2019. O contrato ainda estava sendo pago quando a operação desta terça-feira (26) foi deflagrada.
Como revelou o Painel, o contrato encontrado fez a primeira-dama do Rio virar alvo da investigação.
A Operação Placebo diz ter reunido provas indicando que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), está no topo de uma organização que fraudou o orçamento até das caixas d’água de hospitais de campanha no Rio.
Dados da investigação, enviados pelo Ministério Público Federal no Rio ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), afirmam que Witzel “tinha o comando” das ações para, supostamente, lesar a gestão das unidades de saúde.
Para isso, seria auxiliado por sua mulher, Helena Witzel, e pelo ex-secretário de Estado da Saúde Edmar Santos, que delegou algumas atribuições a subordinados sob investigação.
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
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