Mensagens O posicionamento da PGR foi o ponto mais relevante das operações autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes nesta segunda (15) e terça (16). Depois de ser contrário a quase todas as medidas no inquérito de fake news, desta vez o órgão foi o autor dos pedidos de diligências na investigação dos atos antidemocráticos. Alguns foram considerados bastante duros, como quebras de sigilo. A avaliação no mundo jurídico é que a posição de Augusto Aras serve como um recado ao Supremo.
É meu Segundo esta análise, a mensagem ao STF é que, embora participe, o PGR não considera legítimo o inquérito das fake news. O dos atos antidemocráticos, por outro lado, foi aberto a seu pedido e segue o rito tradicional, com solicitações de medidas sendo feitas pelo Ministério Público.
Perto As datas das manifestações da PGR nos dois inquéritos corrobora a avaliação. As petições foram enviadas entre o dia 20 e 27 de maio, o que deixa mais distante a possibilidade de ter sido uma mudança de postura de Aras em relação ao presidente, diante das críticas que vem sofrendo.
Outros olhos Há quem veja recado também que a investigação serve de alerta para Bolsonaro, pois agora há um inquérito tratado com lupa pela PGR, com medidas duras, sem poupar aliados e sem sinal de estar perto do fim. Ainda assim, há desconfiança sobre a independência do procurador-geral em relação ao presidente.
Tiroteio
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