O desafio de fazer a vacinação contra a Covid-19 em São Paulo está deixando as prefeituras assustadas. “O estado cuida do fornecimento, da distribuição, mas quem vacina é o município”, diz Geraldo Sobrinho, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de SP.
Ele prevê o uso de escolas e teme longas filas, com possibilidade de tumulto. Há outro complicador: quem paga a conta. “As prefeituras estão esgotadas financeiramente. Seria bom o governo do estado ajudar”, diz.
Cada servidor da área de saúde recebe uma diária para vacinar além do horário de expediente, o que Sobrinho, que é secretário de Saúde em São Bernardo do Campo, prevê que será inevitável. Elas em geral variam entre R$ 100 e R$ 150.
“Vai ser uma vacinação duas vezes maior que a da influenza, e com a necessidade de duas doses”, diz ele. A boa notícia, afirma, é que o SUS tem ampla experiência em campanhas de imunização.
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