Chamada a se manifestar sobre insinuações feitas por Jair Bolsonaro contra governadores, a Procuradoria-Geral da República até agora não respondeu.
Os governadores do Maranhão e da Bahia protocolaram uma ação cível no STF (Supremo Tribunal Federal) em que pedem que Bolsonaro remova ou corrija a postagem de 28 de fevereiro em sua conta no Twitter sobre repasses aos estados.
O caso está com o ministro Dias Toffoli. Os autos foram enviados à PGR no dia 16 de março.
No pedido, os representantes jurídicos dos governadores Flávio Dino (PCdoB) e Rui Costa (PT) classifcam as informações divulgadas pelo presidente como enganosas e fake news.
"Deve-se ressaltar que é prática contumaz e reiterada do atual Chefe do Poder Executivo Federal promover a desinformação como meio de manipular a opinião pública", diz trecho da ação.
No entendimento dos governadores, os valores repassados aos estados elencados pelo presidente estão distorcidos e a publicaç ão desse tipo de informação pode gerar “interpretações equivocadas” e fomentar "a instabilidade política, social e institucional”.
A postagem de Bolsonaro resultou em atrito entre os governadores e o governo federal. A publicação dos valores, que englobam não só àqueles relacionados ao combate à pandemia, entenderam os governadores, teria sido uma forma do presidente repassar a eles a culpa pelos erros e omissões do executivo federal.
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