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Ministério da Justiça se recusa a ceder delegado da PF para a presidência do Metrô da gestão Doria

Governo de SP insiste no pedido de cessão de Joaquim Mesquita para comandar a estatal

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O Ministério da Justiça negou o pedido do governo João Doria (PSDB-SP) de cessão do delegado da Polícia Federal Joaquim Figueiredo Mesquita para ocupar a presidência do Metrô de São Paulo.

O ministério se recusou a ceder Mesquita com base em portaria de 2013 que prevê que só deve fazê-lo caso o cargo tenha relação com segurança pública ou para o posto de secretário estadual.

Alexandre Baldy, secretário dos Transportes, respondeu em ofício que há uma portaria de 2019 que mostra que esse vínculo não é necessário.

Alexandre Baldy, secretário de Transportes Metropolitanos da gestão João Doria (PSDB)
Alexandre Baldy, secretário de Transportes Metropolitanos da gestão João Doria (PSDB) - Mathilde Missioneiro-7.dez.2019/Folhapress

Ele se refere à portaria 357/2019 da Secretaria Especial de Desburocratização do Ministério da Economia, que estabelece as regras e procedimentos para cessão de servidores e não prevê as restrições apresentadas na de 2013.

Baldy destaca que pedidos semelhantes já foram atendidos em outras oportunidades pelo Ministério da Justiça sem objeções baseadas na portaria 3.179/2013.

"Como se sabe, a cessão de servidores é importante instrumento de cooperação entre os entes federados e atende ao princípio constitucional da eficiência. Em questões afetas ao transporte, a relevância desse instituto torna-se ainda mais evidente, na medida em que a própria Lei de Mobilidade Urbana enfatiza a necessidade de articulação entre municípios, estados e União", argumenta o secretário.

Ele enviou o pedido na quinta-feira (22) e ainda aguarda resposta.

Mesquita já foi chefe da PF em Rondônia e secretário de várias áreas no governo de Goiás. Ele responde a processo de improbidade administrativa.

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