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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Em time que está ganhando não se mexe, diz presidente da Câmara de SP após morte de Covas

Leite falou que Câmara votará nos próximos dias pautas como operações urbanas e Plano Diretor.

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O presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), diz que Ricardo Nunes, que tem sido sondado pelo PSDB para deixar o MDB, não promoverá grandes mudanças na administração municipal, dividida principalmente entre esses três partidos.

Nunes assumiu a Prefeitura de São Paulo após a morte de Bruno Covas, neste domingo (16).

Essa continuidade no Executivo deve ser replicada no Legislativo, afirma Leite, presidente do diretório municipal do DEM.

“Não se mexe em time que está ganhando. Às vezes você puxa um fio e desarranja tudo. É sensível”, diz Leite.

"O MDB já tem a figura do prefeito, que é importante. Pode ser que no futuro mude, mas agora não vai fazer nada. Não podemos ter solução de continuidade agora. Não podemos ver isso agora. O Ricardo [Nunes] não vai permitir e eu não concordaria. Não vejo necessidade de falar disso neste momento", completa.

"É muito cedo ainda. Eu, no lugar do Ricardo, teria que avaliar isso, mas em outro momento. No caso dele, Ricardo, porque está se posicionando como prefeito, ficaria muito ruim", acrescenta o presidente da Câmara.

Leite diz que a base de apoio montada por ele na Câmara, com 25 vereadores, dará a Nunes o mesmo respaldo que recebia Covas. E debaterá e votará nas próximas semanas as pautas consideradas prioritárias pela prefeitura até o momento, como operações urbanas e Plano Diretor.

“Não muda nada. A base que montamos é dos dois. Para o Bruno e para ele. Vamos manter a base para ele, se possível melhorar. Ele faz parte de um projeto, não era a base de uma pessoa só. É uma proposta.”, afirma Leite.

O MDB tem apenas três vereadores na Câmara, ao passo que o PSDB tem oito. Milton Leite não vê motivo para que os tucanos pressionem o prefeito por terem mais força no Legislativo.

"Não vejo nenhum problema. Ele não está tirando nada dos tucanos. Os tucanos não estão perdendo nada. Então não tem motivo para rebeldia tucana. Não tem motivo para isso. Pelo contrário", afirma.

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