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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Folhajus transporte público

Após pedido da gestão Doria, juíza determina reintegração de posse do sindicato dos metroviários de SP

Governo do estado vendeu terreno em que sindicato está desde 1986; categoria promete resistir

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A juíza Luiza Barros Rozas Verotti, da 13ª vara da Fazenda Pública de São Paulo, deferiu pedido de liminar do governo João Doria (PSDB-SP) para determinar reintegração de posse da sede do sindicato dos metroviários de São Paulo, localizado na zona leste da capital.

Ela dá o prazo de cinco dias a partir desta quinta-feira (24) para que deixem o local. Na decisão, a magistrada autoriza o arrombamento do prédio e uso de força policial, caso necessário.

Wagner Fajardo, coordenador-geral do sindicato, diz ao Painel que pretendem resistir.

"Vamos resistir. A ideia é resistir", afirma. "A princípio, não [vão sair se a polícia chegar]. Porque é uma agressão muito grande. É injustificável do ponto de vista político, da ação sindical e até mesmo econômico, já que venderam a preço de banana", completa.

Como mostrou a coluna, o local em que está localizado o sindicato dos metroviários virou motivo de briga entre a categoria e o governador, cuja administração decidiu vender o terreno na rua Serra do Japi.

Sede do Sindicato dos Metroviários de SP, na zona leste de São Paulo
Sede do Sindicato dos Metroviários de SP, na zona leste de São Paulo - Gabriel Cabral/Folhapress

Os metroviários estão desde 1986 no local, cuja concessão tem sido renovada pelos governadores desde então. Eles construíram o prédio do sindicato no espaço, e dizem que o governo do estado colocou o terreno à venda como forma de pressão política sobre os metroviários, que estão em campanha salarial.

Eles acionaram a Organização Internacional do Trabalho apontando violação do direito à liberdade sindical por parte da gestão João Doria.

O governo afirma que a situação financeira do Metrô tem piorado e que a comercialização de terrenos e edifícios tornou-se necessária.

O terreno foi arrematado no final de maio por R$ 14,4 milhões pela empresa UNI 28 SPE, criada por Marco Antonio Melro, da construtora Porte, conhecida pelos altos prédios na região.

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