O MDB vê digitais do general Luiz Eduardo Ramos nas alegações de que o partido teria interesse em ocupar um ministério.
Lideranças da sigla dizem que o militar tentou criar indisposição entre Arthur Lira (AL) e Ciro Nogueira (PI), ambos do PP, e o governo federal para ficar na Casa Civil.
Em Alagoas, Lira rivaliza com o emedebista Renan Calheiros. No Piauí, Nogueira é adversário de Marcelo Castro, tesoureiro nacional do MDB. Os emedebistas falam que Ramos deu tiro no pé e apenas conseguiu gerar mais restrições ao seu nome entre parlamentares.
Nas redes sociais, o MDB escreveu que qualquer filiado ao partido que aceitar ministério do governo Bolsonaro será convidado a se retirar da sigla.
Nesta terça-feira (27), Jair Bolsonaro confirmou que Nogueira será o novo titular da Casa Civil.
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