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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Empresas falam em coação e contestam resultado de licitação de R$ 374 milhões da Caixa

Três agências questionam resultado da disputa para gerenciar conta de publicidade do banco e entraram com recursos

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Três empresas contestam a licitação de R$ 374 milhões realizada pela Caixa para escolher as agências que vão gerenciar a conta publicitária do banco público.

A Nova SB, Lua Propaganda e a Fields apontam desde a discrepância nas notas dadas pela comissão de licitação até a ausência de documentos previstos no edital para atacar o resultado que sagrou a Binder FC Comunicação, Calya Y2 Propaganda e Propeg como vencedoras.

Uma das afirmações é de que a Caixa teria coagido as três primeiras colocadas a dar um desconto de 6,5% do valor do contrato.

A Fields, por exemplo, defende em seu recurso a inabilitação da Calia Y2, segunda colocada na disputa, por supostamente ter apresentado apenas o atestado negativo de falência de sua filial de Brasília, enquanto o edital previa a necessidade do documento em nome da matriz da empresa. A Calia pertence a um irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro do ex-presidente Michel Temer.

Quarta colocada, a Nova SB pede a inabilitação da Binder, primeiro lugar na disputa, por não ter apresentado a documentação sobre patrimônio com autenticação da Junta Comercial.

Segundo a empresa afirma no recurso, a ausência desse registro impossibilitaria a garantia de que as informações são fidedignas.

A Caixa diz que a licitação ainda está em andamento e os recursos das empresas “serão julgados em estrita observância às regras previstas no edital e na legislação aplicável”.

O banco nega qualquer coação e diz que o desconto de 6,5% é uma etapa obrigatória da licitação realizada em sessão aberta ao público.

A Calia afirma que os recursos são um direito das empresas e que não há suspeita de favorecimento ou ilicitude. Segundo a empresa, todos documentos para habilitação exigidos foram apresentados e o edital determina a apresentação da documentação da matriz ou da filial.

“A Calia refuta a acusação de coação no processo. Por se tratar de licitação do tipo melhor técnica, há prevista fase de negociação de valores com as empresas vencedoras na fase técnica”, diz a empresa.

Sede da Caixa em Brasília
Sede da Caixa em Brasília - REUTERS/Adriano Machado

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