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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Folhajus

Ministro da Justiça pede que Ratinho Júnior apure invasão de igreja no Paraná e oferece apoio

Manifestação contra racismo e xenofobia entrou na Igreja do Rosário, em Curitiba, no último sábado (5)

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O ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, enviou ofício ao governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), solicitando apuração da manifestação que invadiu a Igreja do Rosário, em Curitiba, no último sábado (5).

A manifestação contra racismo e xenofobia aconteceu por ocasião das mortes do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe e de Durval Teófilo Filho, ambos assassinados no Rio de Janeiro, e foi criticada pelo presidente da República.

O vereador da capital paranaense Renato Freitas (PT) participou da manifestação e tem recebido críticas e ataques nas redes sociais desde então.

No ofício enviado ao governador Ratinho Júnior, Torres solicita "a devida apuração dos fatos pela autoridade de Polícia Judiciária do Estado". Além disso, coloca a pasta "à disposição para auxiliar no que for necessário para a elucidação do caso."

Na segunda-feira (7), Bolsonaro pediu ao ministro prioridade na investigação do caso, que mobilizou conservadores em redes sociais. O presidente publicou vídeo da manifestação e disse que "acreditando que tomarão o poder novamente, a esquerda volta a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo".

"Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?", completou.

O vereador petista contou à Folha que a manifestação foi convocada diante da Igreja do Rosário, por movimento sociais, pelo simbolismo do local, e transcorria normalmente até que algumas pessoas começaram a questioná-la.

"Aí gerou uma discussão, um debate, porque é a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito. Uma igreja construída pelos pretos e para os pretos, em 1737, durante a escravidão, porque os pretos não podiam entrar em outras igrejas, reservadas aos brancos na cidade de Curitiba. Essa igreja tem um poder simbólico, uma representatividade, é imbuída de um sentido histórico", disse ele.

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