Os números do Datafolha reforçam a correção de expectativas que lideranças do PT vêm fazendo nas últimas semanas sobre a disputa eleitoral.
A euforia do início do ano, com projetos de vitória em primeiro turno, deu lugar à mensagem vinda da cúpula de que a corrida será apertada. Um ponto preocupante é a rejeição de Lula entre eleitores não-petistas, que permanece mais alta do que a média, apesar dos acenos ao centro, como a aliança com Geraldo Alckmin (PSB).
No total da amostra, o ex-presidente é rejeitado por 37% dos eleitores. O número sobe para 47% entre os sem preferência partidária, 55% entre emedebistas e 56% no uiverso de simpatizantes de outros partidos.
Os dados devem dar mais combustível à disputa interna sobre a coligação com o ex-governador. Defensores afirmam que ampliar o leque é a única maneira de reduzir a rejeição do ex-presidente. Para opositores, os dados provam que o ganho eleitoral da aliança não compensa o desgaste político.
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