Auxiliares diretos do presidente Jair Bolsonaro (PL) se animaram com a possibilidade de desistência do ex-juiz Sergio Moro (Podemos-PR) de disputar a Presidência da República.
Um ministro palaciano ouvido pelo Painel acredita que a saída do ex-ministro cria condições para Bolsonaro ultrapassar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda no primeiro turno.
Segundo avalia esse auxiliar do presidente, caso o ex-ministro opte por concorrer à Câmara dos Deputados, seria natural que esses votos migrassem para Bolsonaro.
Com a saída, Bolsonaro deve manter a postura de minimizar a presença de Moro no jogo eleitoral. Um aliado lembra que, este ano, o presidente ainda não falou de seu ex-mnistro.
Com relação ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a aposta no Planalto é de permanência no pleito.
O ex-juiz decidiu deixar o Podemos e vai assinar a ficha de filiação à União Brasil nesta quinta-feira (31).
O pré-candidato à Presidência da República está em São Paulo, para onde transferiu seu domicílio eleitoral. Ele se reunirá com o deputado Júnior Bozella (SP) e o coordenador de sua campanha, Luis Felipe Cunha.
Segundo o coordenador da campanha de Moro, o ex-juiz admite desistir de disputar a Presidência. A ideia é que ele debata com Bivar e decida em conjunto com o dirigente partidário a qual cargo será candidato.
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