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Em carta, bombeiros alertam para risco de incêndios em estruturas de energia solar

Comitê Nacional de Combate a Incêndio pede padronização de normas para células fotovoltaicas

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Representantes dos corpos de bombeiros militares de todo o Brasil expressaram em carta preocupação com os riscos envolvidos para o combate a incêndios em edifícios com estruturas fotovoltaicas, que utilizam energia solar.

Fazenda de produção de energia solar da América Latina, na cidade de Janaúba, norte de Minas Gerais - Danilo Verpa/Folhapress

O alerta foi dado em documento enviado no dia 12 de abril pelo Conaci (Comitê Nacional de Combate a Incêndio) ao presidente do Conselho Deliberativo da ABNT, Mario William Esper.

"Diversas corporações de bombeiros do Brasil têm reportado ocorrências de princípios de incêndios a incêndios de grandes proporções em edificações, associados aos sistemas fotovoltaicos", diz a carta, assinada pelo tenente-coronel Alysson Krüger Figueira, presidente do Conaci. A entidade é ligada ao Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil.

Segundo Figueira, há atualmente 600 mil edifícios que usam sistemas fotovoltaicos no Brasil, que funcionam sem normas técnicas para garantir sua segurança.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é a entidade que atua na regulamentação de normas técnicas em diversos setores. O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) seria o responsável pela decisão final.

A carta pede a "evolução normativa e de regulamentações para exigir a inclusão de dispositivos adicionais de proteção para estes circuitos".

Segundo os bombeiros, os prédios com sistemas foltovoltaicos não têm padrões que possibilitem o desligamento da corrente elétrica em caso de incêndio, o que acarreta grande risco em caso de operações de combate ao fogo.

"A atividade de combate ao incêndio nestas edificações torna-se muito perigosa aos profissionais que estão combatendo o fogo", diz a missiva.

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