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Descrição de chapéu Eletrobras

Quem puser dinheiro na Eletrobras dará tiro no escuro, diz interlocutor de Lula a empresários

Ex-ministro Alexandre Padilha vê irregularidades na venda da estatal, mas diz que contratos serão respeitados

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Brasília

O ex-ministro Alexandre Padilha afirmou nesta quinta-feira (9) a empresários que o processo de privatização da Eletrobras não acabou e ainda pode ser questionado na Justiça. Ele disse haver "irregularidades explícitas", mas não as especificou.

Ainda assim, questionado se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia rever a venda da estatal, afirmou que "Lula nunca foi um rasgador de contratos".

"Não contamos com o ovo antes de a galinha botar. Tem muitas irregularidades explícitas nesse processo de privatização da Eletrobras que poderão ser questionadas na Justiça. Inclusive, acredito que o investidor que vai colocar o dinheiro nessa privatização cheia de irregularidades pode estar dando um tiro no escuro", declarou.

Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde na gestão de Dilma Rousseff, e de Relações Institucionais na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress, EXCLUSIVO MONICA BERGAMO) - Folhapress

Padilha participou nesta quinta de um jantar com empresários do grupo Esfera, que tem promovido conversas com candidatos nas eleições de 2022 e seus representantes. O ex-ministro tem sido escalado para essa missão por ter sido o titular de Relações Institucionais na gestão petista.

Ele ressaltou ainda que Lula tem apreço pela Eletrobras por acreditar que, sem ela, não teria sido possível universalizar o acesso à energia elétrica.

"Não teria acontecido o Luz Para Todos se não tivesse o empenho e a disposição de uma empresa pública como a Eletrobras, de viabilizar esse programa. Lula tem uma preocupação muito grande com a manutenção do acesso à energia à população mais pobre, às regiões mais pobres", disse na ocasião.

Segundo o ex-ministro, Lula classificou como inadmissível o apagão vivido no Amapá em novembro de 2020, quando 13 municípios tiveram o abastecimento comprometido por 21 dias.

"Para ele, seria inadmissível o que aconteceu no estado do Amapá, que teve a privatização da sua estatal, ficou num apagão de luz, à mercê de uma empresa privada que não se responsabilizou em garantir luz para um estado inteiro", declarou.

Embora tenha lamentado e apontado problemas na privatização da Eletrobras, garantiu que Lula cumprirá contratos, caso o processo seja concluído.

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