O fim das buscas em escritórios de advocacia, aprovado nesta semana pelo Congresso, foi apoiado de forma ecumênica no plenário. A articulação contou com parlamentares da esquerda, bolsonaristas e centrão.
O procedimento foi popularizado durante a Lava Jato e combatido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Um dos que manifestaram apoio ao presidente da entidade, Beto Simonetti, foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), alvo das denúncias de rachadinha. "Gostaria de parabenizar o presidente da OAB, Beto Simonetti, pela construção de derrubada desse veto no tocante à inviolabilidade dos escritórios de advocacia", disse.
Já o deputado Leonardo Monteiro (PT-MG) disse que a derrubada dos vetos "foi uma vitória da democracia".
Também apoiaram a OAB o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o líder do governo, senador Eduardo Gomes (PL-TO), e os deputados Marcelo Ramos (PSD-AM), Fábio Trad (PSD-MS) e Lafayette Andrada (Republicanos-MG).
A proibição de buscas em escritórios de advocacia havia sido aprovada pelo Congresso, mas vetada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Na última terça-feira (5), o veto foi derrubado pelos deputados e senadores.
As operações em escritórios foram disseminadas durante a Lava Jato. Um dos alvos na época foi a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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