Com dificuldade em reduzir a rejeição de Jair Bolsonaro (PL), a campanha do presidente vai intensificar os esforços para aumentar a do concorrente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O plano é aumentar a associação do petista a casos de corrupção envolvendo seu partido. Outro foco será a pauta conservadora e o voto dos evangélicos, como já vem sendo feito, ligando Lula, por exemplo, a religiões de matriz africana.
Bolsonaro segue como o candidato mais rejeitado pelos eleitores, com 51% que declaram que não votariam nele de jeito nenhum, de acordo com pesquisa Datafolha.
O segundo candidato com maior índice de rejeição é Lula, com 37%. Em seguida vêm Roberto Jefferson (PTB) e Ciro Gomes (PDT), ambos com 25%.
Em paralelo, Bolsonaro deve manter a estratégia de reduzir a rejeição entre mulheres e jovens, seus principais desafios. Para isso, a primeira-dama Michelle Bolsonaro já aumentou sua participação nas agendas do marido.
De acordo com o Datafolha divulgado nesta quinta-feira (18), a rejeição de Bolsonaro cresce entre jovens de 16 a 24 anos (57%), mulheres (53%), quem tem ensino superior (54%), quem recebe até 2 salários-mínimos (57%), moradores do Nordeste (61%), pretos (63%), desempregados (62%) e estudantes (64%).
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