Mesmo com o presidente Jair Bolsonaro entrando em campo, as doações para o Partido Liberal (PL) por meio de uma vaquinha virtual ainda estão patinando.
Dirigentes da legenda já esperavam que a adesão não fosse robusta, porque avaliam que os grandes doadores, aqueles que fazem diferença de fato, vão preferir contribuir diretamente para a candidatura presidencial.
O dinheiro recolhido pela página virtual do partido deve ser destinado, majoritariamente, às campanhas proporcionais.
Quando for aberto o prazo para doações aos candidatos, em agosto, o objetivo do partido é conseguir arrecadar o mais próximo possível dos R$ 88 milhões estipulados como pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como o teto das campanhas presidenciais. Por enquanto, só os partidos podem receber colaborações.
O PL começou a divulgar nesta quarta-feira (3) um vídeo no qual Bolsonaro pede doação para o partido e para "o bem do Brasil".
"Não interessa quanto você possa doar. Interessa é que venha do coração para o bem do nosso Brasil", diz.
Bolsonaro foi convencido a entrar efetivamente na arrecadação da campanha. Integrantes do PL se queixavam que a missão estava ficando a cargo do senador Flávio Bolsonaro, já sobrecarregado com outras atividades.
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