Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel
Descrição de chapéu Folhajus

Produtora aciona Podemos na Justiça por calote em inserções de Moro

D7 aponta descumprimento de contrato no valor de R$ 2 milhões de partido

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A produtora D7, responsável por fazer a pré-campanha presidencial de Sergio Moro quando ele ainda estava no Podemos, entrou na Justiça contra o partido, dizendo que levou calote de cerca de R$ 2 milhões.

"O prazo de duração do contrato já finalizou e os serviços foram integralmente executados pela autora, contudo o réu não efetuou o pagamento da remuneração livremente pactuada, e, mesmo depois de ter sido notificado extrajudicialmente para fazê-lo, manteve-se inerte", diz a ação, que deu entrada na Justiça Cível de São Paulo em 6 de julho.

Sergio Moro em propaganda partidária do Podemos
Sergio Moro em propaganda partidária do Podemos - Reprodução

A D7 foi contratada para fazer as inserções de TV do Podemos e vídeos para a internet, promovendo Moro e, em menor escala, a presidente nacional do partido, Renata Abreu.

Foram nove peças produzidas, sendo três para TV e seis para as redes sociais, feitas sob o comando do publicitário Pablo Nobel. Naquele momento, o objetivo era popularizar a imagem de Moro com vistas a uma eventual campanha presidencial.

No final de março, no entanto, Moro deixou abruptamente o partido e mudou-se para o União Brasil, no qual disputará o Senado pelo Paraná.

Segundo pessoas ligadas à produtora, cerca de 35 funcionários que de alguma forma estiveram envolvidos com a produção dos vídeos para o ex-juiz foram afetados pelo calote. A D7 arcou com o prejuízo e pagou a maioria deles.

A ação é direcionada a Podemos, e não a Moro, uma vez que o contrato foi feito com a direção partidária.

"A autora adimpliu suas obrigações de forma satisfatória, alcançando êxito em todas as obrigações assumidas no contrato durante o seu período de duração, mas o réu se nega, de forma injustificada, a resgatar a dívida com o pagamento da remuneração pactuada", afirma a produtora, que pede indenização de R$ 2,13 milhões, valor que inclui juros, correção monetária e custos advocatícios.

Procurada, a assessoria do Podemos não se manifestou.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.