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Servidores da Anvisa veem nova estratégia de negacionistas da vacina

Agência afirma que ameaças como as sofridas em fevereiro cessaram

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Brasília

Servidores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmam que as ameaças sofridas em razão da vacinação infantil contra a Covid-19 cessaram, mas que os negacionistas apenas mudaram de estratégia.

Quando a agência analisou e liberou o imunizante para crianças a partir de cinco anos, em fevereiro, os servidores relataram pelo menos 458 ameaças, que foram registradas na PF (Polícia Federal) e no STF (Supremo Tribunal Federal).

Agora que a agência está avaliando a vacinação contra coronavírus em bebês a partir de seis meses de idade, não houve tentativas de intimidação.

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). - Agência Brasil

A redução nos ataques coincide com a mudança do discurso de Bolsonaro (PL) que, aconselhado pelo núcleo político de seu governo, abandonou a negação da vacina, já que o comportamento era visto como um dos motivos para a rejeição no eleitorado feminino.

Agora, os antivacina adotaram nova estratégia para desestimular a imunização infantil, relatam servidores.

Passaram a analisar as notas técnicas da Anvisa, que ficam disponíveis no seu site, para encontrar registros de eventos adversos. Com os documentos em mãos e a informação fora de contexto, tentam convencer nas redes sociais que os imunizantes não são seguros.

A Pfizer submeteu à Anvisa em 29 de julho o pedido de aprovação de sua vacina contra Covid para aplicação em crianças de seis meses a quatro anos.

Segundo a empresa, o pedido tem como base um estudo realizado com 4.526 crianças dessa faixa etária em um momento em que a ômicron já era a variante predominante. Na pesquisa, as crianças receberam três doses de 3 μg, com um intervalo de três semanas entre a primeira e a segunda dose, e de pelo menos oito semanas entre a segunda e a terceira dose.

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