O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) criticou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ter dito que os bolsonaristas que foram às ruas no 7 de Setembro pareciam uma reunião do grupo supremacista branco Ku Klux Klan.

Nas redes sociais, o pedetista escreveu que "chamar indistintamente uma plateia, mesmo que de seguidores frenéticos, de membros da Ku Klux Klan, é tão grave e desrespeitoso quanto chamar alguém de nazista".

No entanto, Gomes já vinculou Jair Bolsonaro (PL) e seus seguidores ao nazismo recentemente e em mais de uma ocasião.

Em maio, durante entrevista à rádio CBN de Campinas, ele disse que o Brasil "tem 10%, 12%, 15%, de eleitores que se identificam com [o presidente Jair] Bolsonaro. São nazistas mesmo, fascistas. São anticiência, são homofóbicos. Acreditam na terra plana". Isso explicaria, segundo ele, as chances de reeleição do atual presidente.

No mesmo dia, ele escreveu que não acusou o eleitorado de Bolsonaro de nazista, mas disse que "existem grupos neonazistas e fascistas que lhe apoiam".

Em março, ele disse que escolher Lula era o mesmo que "votar no sub-Hitler para derrotar o Hitler".

Em abril, durante discussão com bolsonaristas na Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), chamou o presidente de "nazista" e "ladrão da rachadinha".

Em setembro de 2018, durante comício, ele pediu paciência dos presentes com um apoiador de Bolsonaro que estava na plateia, pois ele seria "apenas uma vítima desse nazista filho da puta que vamos derrotar".