O grupo jurídico Prerrogativas condenou em nota o assassinato de um eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por um militante bolsonarista em Confresa (MT).
O crime, a golpes de facada e uma machadada, ocorreu após uma discussão política. Segundo o grupo, formado em sua maioria por apoiadores de Lula, o ocorrido "comprova a conexão bárbara entre o homicídio cometido por confessada motivação política e os estímulos à intolerância promovidos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro".
A nota relembra episódio semelhante que ocorreu em julho em Foz do Iguaçu (PR), quando um lulista foi morto durante sua festa de aniversário por um defensor do presidente.
"É imperativo que as condutas de incentivo à intolerância e à violência sejam coibidas pelas autoridades competentes e o pleito eleitoral siga sob os ditames de legislação eleitoral e com pleno respeito à condução da Justiça Eleitoral brasileira", cobra o Prerrogativas.
O grupo também anunciou que pretende criar uma instância para monitorar casos semelhantes.
Segundo o Prerrogativas, o Observatório de Violência Política terá como finalidade "coletar informações de atos atentatórios ao exercício da democracia, da cidadania e de eleições verdadeiramente livres, exemplificando-se, mas não se limitando, às ameaças, agressões (físicas e verbais), homicídios, discursos de ódio, práticas abusivas, ações e omissões das autoridades competentes contra todo e qualquer cidadão brasileiro".
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