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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Brasil Paralelo reage com ironia a decisão do TSE e diz ser alvo de censura

Produtora postou receita de bolo após tribunal determinar a retirada de vídeo contra Lula

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A produtora de vídeos Brasil Paralelo reagiu com ironia à decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que determinou a retirada de um vídeo em que ela menciona episódios de corrupção durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) - Pedro Ladeira/Folhapress

Conhecida por produções com viés de direita, postou receitas de bolo em seu perfil no Twitter, indicando que é vítima de censura.

O expediente era usado pela imprensa durante o regime militar, quando tinha reportagens censuradas.

Atendendo a um pedido da coligação de Lula, o TSE considerou que, apesar de fatos narrados pelo vídeo, como o escândalo do mensalão, serem verídicos, a forma como foram apresentados causa "desordem informacional" que prejudica a campanha do petista.

A decisão, por 4 votos a 3, manda o Twitter excluir o vídeo em 24 horas, sob pena de multa de R$ 10 mil, aplicada também à produtora.

"A censura de erros factuais já é algo que condenamos por questão de princípio, mas censurar fatos que podem prejudicar um político pela forma como são organizados leva a questão para outro nível. É algo bem totalitário", diz Henrique Viana, um dos sócios da produtora.

Segundo ele, houve diversas manifestações de solidariedade à Brasil Paralelo em razão do episódio, incluindo de pessoas que não são de direita, nem votam no presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em nota, a Brasil Paralelo diz ser "inacreditável que um vídeo montado com reportagens e fatos de ampla circulação nacional na grande mídia em 2004, 2005 e 2006 seja condenado à censura pelo calor da época eleitoral".

Segundo a empresa, "o devido processo legal e a liberdade de expressão parecem ter sido abandonadas neste caso."

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