A coligação de partidos PT, PCdoB, PV, PSDB e Solidariedade ingressou com uma ação junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina contra o senador Jorginho Mello (PL-SC), governador eleito do estado.
Segundo a peça, a vice de Jorginho, Marilisa Boehm (PL), recebeu R$ 9 milhões de fundo partidário do PL e repassou para o titular. A campanha teve, ao todo, R$ 12,5 milhões de receita, o que significa que sua principal fonte de financiamento foi a parcela do fundo partidário destinada a Marilisa.
De acordo com a ação, o PL lançou mão do expediente para burlar a determinação legal de que 30% dos recursos do fundo partidário sejam distribuídos às candidaturas femininas. A coligação de oposição aponta que o PL destinou apenas R$ 336 mil às candidaturas proporcionais femininas.
"A candidatura do sr. Jorginho Mello, infelizmente, foi financiada com recursos que deveriam
ser utilizados pelas candidaturas femininas. O objetivo da destinação especifica dos recursos às
candidaturas femininas tem uma razão jurídica política clara –fomentar a participação das mulheres
na política", diz o texto.
A ação pede a investigação por possível abuso de poder econômico e a cassação da chapa do governador eleito.
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