Os primeiros seis meses de subsídio aos ônibus na cidade do Rio de Janeiro representaram um gasto 34% abaixo do esperado inicialmente pela gestão Eduardo Paes (PSD).
De junho a novembro, o gasto foi de R$ 196,3 milhões contra uma expectativa de R$ 256,9 milhões.
A distância total percorrida pelos coletivos foi de 119 milhões de quilômetros, quando o definido em acordo judicial com as empresas era de 145 milhões de quilômetros.
De acordo com a secretária de Transportes, Maína Celidônio, a demanda de linhas retomadas pelo município não foi a esperada, fazendo com que a exigência de circulação dos coletivos fosse menor do que o planejado.
Além disso, ela afirma que a quilometragem inicialmente planejada se mostrou inflada após a instalação de GPS nos veículos. Por essa razão, diz a prefeitura, a distância percorrida pelos ônibus está abaixo do acordado.
O sistema de transporte de ônibus na cidade passa por uma reformulação que depende da bilhetagem eletrônica, cuja licitação está em fase de conclusão.
Por estar numa fase de transição, o município não tem qualquer estudo sobre adoção do passe livre, como avaliado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
O setor de transportes é uma das maiores dores de cabeça da gestão Paes, que pretende disputar a reeleição em 2024.
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