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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Novo consulta filiados sobre coligações e uso do fundo partidário

Questionário enviado pela legenda também pede opinião sobre remuneração de dirigentes partidários

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O Novo enviou a seus filiados um questionário com 15 itens para sondar sobre temas como modelo de gestão do partido, utilização do fundo partidário e possibilidade de fazer alianças e coligações em eleições.

O objetivo, segundo integrantes do Novo, é identificar pontos em que o partido pode melhorar, o que incluiria mudanças no estatuto. A movimentação teria como pano de fundo as eleições de 2026, para as quais o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, já é apontado como candidato.

Governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), faz sinal de joinha
Governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), já é apontado como nome para disputa presidencial de 2026 - Douglas Magno/AFP

Nesse contexto, o Novo pergunta, por exemplo, a opinião dos filiados sobre a possibilidade de o partido fazer alianças ou coligações com outras legendas, sem necessariamente abrir mão de valores e princípios. Originalmente, o partido era contrário a coligações, mas rompeu a tradição justamente para montar a chapa de Zema na disputa à reeleição em Minas.

Outra questão feita é se a "utilização do fundo partidário para manutenção do partido deve permanecer vetada, não devendo ser pauta de discussão em nenhuma hipótese". Em sua prestação de contas, a legenda diz que o valor recebido desse recurso está aplicado no Banco do Brasil e o partido tenta devolvê-lo ao Tesouro Nacional.

O Novo pergunta ainda aos filiados se o modelo de gestão do partido, em que cargos de direção são exercidos por voluntários, tem funcionado ao longo do tempo. Em outro item, o partido sonda opinião sobre a frase de que o Novo "só poderá crescer se contar com uma estrutura profissional condizente com suas aspirações, como, por exemplo, dirigentes partidários remunerados."

Nas eleições de 2022, o Novo perdeu eleitores, viu sua bancada na Câmara dos Deputados despencar na próxima legislatura e não conseguiu atingir a cláusula de barreira, que estabelece percentual mínimo de votos e de deputados eleitos para manter o acesso à propaganda partidária e ao fundo eleitoral.

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