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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Partido de Bolsonaro traça estratégia para crescer em MG, onde Lula ganhou

Valdemar quer fortalecer lideranças locais e reforçar prefeituras; Nikolas Ferreira é cotado para BH e há flerte com Zema

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O presidente nacional do PL (Partido Liberal), Valdemar Costa Neto, trabalha para fortalecer a legenda em Minas Gerais, onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu para o eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições de 2022.

A leitura é de que a direita conquistou espaços importantes em São Paulo e Rio de Janeiro, com a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Cláudio Castro (PL). Em Minas, no entanto, a recondução de Romeu Zema (Novo) não foi suficiente para garantir a vitória de Bolsonaro e pode ser vital em 2026.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), com o presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto, ao fundo, durante cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, no Palácio do Planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) - Folhapress

O fortalecimento do partido por lá passa pelo crescimento em número de prefeituras em 2024. O deputado federal mais votado no país, Nikolas Ferreira, é cotado para disputar a prefeitura de Belo Horizonte.

Passa também pelo fortalecimento de quadros como Lincoln Portela, elo importante com o eleitorado evangélico, e de Domingos Sávio, recém-chegado do PSDB, com experiência em política partidária e capaz de estruturar a legenda com capilaridade. Os três parlamentares devem ganhar posições de destaques na Câmara a partir se 2023, com relatorias de projetos relevantes, por exemplo.

Além disso, Valdemar abriu conversas com Zema para atrair ele ao PL, já que o Novo tem uma estrutura mais enxuta, o que ajudaria a fincar o governador no bolsonarismo. No primeiro turno das eleições, ele evitou a associação com o presidente.

Bolsonaro perdeu as eleições para Lula por por 2,1 milhões de votos. Na avaliação do QG bolsonarista, a derrota em Minas foi determinante para o resultado nacional, já que o presidente ganhou nos maiores colégios eleitorais, como São Paulo, e que Lula consolidou sua hegemonia no Nordeste. No estado mineiro, a diferença foi de 49,6 mil votos.

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