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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Congresso Nacional

Joice Hasselmann avalia permanência no PSDB e cobra autocrítica do partido

Derrotada na reeleição, deputada diz que legenda 'machucou' candidatos e que bolsonarismo virou seita

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São Paulo

Prestes a deixar a Câmara dos Deputados, Joice Hasselmann diz que conversará com o novo presidente do PSDB, Eduardo Leite, para decidir sobre sua permanência na sigla. A deputada, que se filiou a convite do ex-governador João Doria, fala que "por enquanto" continuará no partido, mas quer saber os rumos dele.

"Acho que o PSDB tem que se reinventar, se reestruturar, se reorganizar, porque saiu machucado demais da eleição. E todos aqueles que estavam no PSDB também foram machucados no processo eleitoral, porque o partido de alguma forma, para muitos, se tornou uma âncora", afirma.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP) em manifestação contra Bolsonaro na avenida Paulista - Marlene Bergamo - 12.set.2021/Folhapress

"O partido precisa fazer uma autocrítica, se enxergar um pouco melhor e ter um novo rumo", completa ela, que tentou renovar o mandato parlamentar e não conseguiu.

Depois de se eleger na onda Jair Bolsonaro em 2018, a deputada viu seus votos minguarem de mais de 1 milhão para apenas 13.679 em 2022. A parlamentar é rompida com o então presidente, que chegou a ironizar a votação dela no ano passado.

Joice diz que não descarta se candidatar novamente e que recebe apelos de eleitores para concorrer à Prefeitura de São Paulo, como fez em 2020. "Acreditam em mim, acham que eu não devo desistir da política. Tenho ouvido isso de grupos de empresários e de mulheres."

A deputada se tornou uma crítica do bolsonarismo, que hoje resume como seita de radicais, "pessoas absolutamente despreparadas, sem o menor senso de realidade ou de crítica decente, nesse padrão que a gente viu de golpistas e extremistas, pessoas que criam uma realidade paralela". Ela acredita, porém, que uma parcela de eleitores de Bolsonaro busca novos líderes da "direita racional".

Após deixar a Câmara, ela tem planos de relançar em fevereiro sua TV online e voltar a fazer o "Jornal da Joice". Também vai retomar cursos de comunicação e política, ações que não conseguiu conciliar com o mandato parlamentar, especialmente quando virou líder do governo Bolsonaro.

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