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Tarcísio exclui Alckmin, Doria e Garcia de afago a tucanos de SP

Em discurso de posse, governador destacou Montoro, Mário Covas e Serra

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São Paulo

Em seu discurso de posse neste domingo (1º), Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez menção elogiosa a ex-governadores do PSDB em São Paulo, mas deixou de lado os três mais recentes, Geraldo Alckmin (hoje no PSB), João Doria (hoje sem partido) e Rodrigo Garcia.

Tarcísio citou frases de Franco Montoro (1916-1999), Mário Covas (1930-2001) e José Serra.

"Como dizia Franco Montoro, 'minha maior obra é o conjunto das pequenas obras', ou Mário Covas, 'penso que às vezes mais vale eliminar uma fila do que construir um viaduto'", disse o novo governador.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, durante cerimônia de posse na Assembleia Legislativa
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, durante cerimônia de posse na Assembleia Legislativa - Zanone Fraissat-1º.jan.2023/Folhapress

"A indicação irresponsável de dirigentes é raiz da ineficiência, da corrupção, do fisiologismo e, por que não dizer, desmoraliza a própria democracia, como já havia dito José Serra", também afirmou.

Alckmin, hoje vice-presidente, aliou-se a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha presidencial que venceu Jair Bolsonaro (PL), de quem Tarcísio é aliado. Doria, por sua vez, tornou-se um desafeto de Bolsonaro durante o ápice da pandemia da Covid-19.

O governador e Garcia têm tido uma relação com troca de farpas e gestos de aproximação. Eles se críticaram mutuamente no primeiro turno das eleições. No segundo, o tucano apoiou Tarcísio contra Fernando Haddad (PT). Na definição do secretariado, o governador deixou o PSDB de fora.

Tarcísio tem enfatizado o discurso de que pretende fazer uma gestão que mantenha o legado positivo do PSDB, com alterações no que não tem funcionado.

Neste domingo, ele citou obras inacabadas que ficaram sob responsabilidade desses últimos governadores, como o Rodoanel e a linha 17-Ouro do metrô, e disse que precisará de criatividade "para acabar o que ficou pelo caminho".

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