Em um encontro promovido pelo grupo RenovaBR em Brasília, o secretário extraordinário do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, estimou aprovar a reforma tributária no Congresso Nacional em até seis meses.
Parlamentares que participaram do encontro, ocorrido na quarta (8), veem com ceticismo o prazo estabelecido pelo secretário. O grupo de trabalho que tratará do assunto na Câmara só deve ser aberto depois do Carnaval e, após a análise dos deputados, ainda será necessária a aprovação do Senado.
Além disso, ainda não há clareza sobre qual será o texto, nem o seu impacto. Presente ao encontro, o deputado federal Marangoni (União-SP) questionou o impacto na arrecadação nos estados, multas e simplificação das obrigações. Appy tergiversou.
Como o Painel mostrou, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer levar o texto à votação no plenário em 60 dias. Escolhido pelo alagoano para presidir um grupo de trabalho sobre o assunto, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) pediu ao menos 90 dias para construir uma proposta consensual.
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