A escolha de Pedro Mastrobuono por Tarcísio de Freitas (Republicanos) para assumir a direção do Memorial da América Latina gerou rusga entre componentes do chamado bolsonarismo cultural, do qual o advogado faz parte.
Ex-presidente do Instituto Brasileiro de Museus, órgão vinculado ao Ministério do Turismo, Mastrobuono decidiu levar para a sua equipe Lucas Jordão Cunha, ex-chefe da Lei Rouanet nos últimos meses do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, Felipe Carmona, ex-secretário da área de direitos autorais do governo federal e homem de confiança de Mário Frias (PL-SP), vinha se articulando desde o final do ano passado para dirigir o Memorial da América Latina. Ele tem se queixado a aliados de que isso era sabido por todo o grupo e que sentiu que foi atravessado em seu projeto por Mastrobuono.
Carmona ainda pode ser realocado em outro posto da gestão Tarcísio de Freitas, possivelmente na Secretaria da Mulher, comandada por Sonaira Fernandes.
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