O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirma que os votos do PL em favor do arcabouço fiscal foram fruto de um acordo costurado diretamente com o relator, Cláudio Cajado (PP-BA).
O combinado foi a entrega de 30 votos em troca de alterações no texto, entre elas, a manutenção da previsão de punição ao presidente da República em caso de descumprimento.
O apoio ao texto, considerado vital pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro e do presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.
A vitória do governo na aprovação do texto-base do novo arcabouço fiscal na Câmara foi alcançada com o apoio de deputados aliados ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) e expôs dissidências entre partidos alinhados ao Palácio do Planalto.
No PL, os votos representaram 30% da bancada de oposição a Lula. O PSOL orientou contra.
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