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Agressão a jornalistas vira argumento para PF manter segurança presidencial

Agentes do GSI foram apontados como responsáveis por ataque a profissionais de imprensa em encontro de líderes sul-americanos

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Brasília

A agressão a profissionais de imprensa durante a Cúpula das Américas, realizada em maio em Brasília, virou mais um argumento na PF (Polícia Federal) em favor da manutenção da segurança presidencial sob a sua responsabilidade.

Pela legislação, a segurança de delegações estrangeiras é atribuição da PF, que se encarrega de todas as etapas, incluindo escolta, varredura de área e deslocamentos.

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro acena para a imprensa ao deixar a reunião da Cúpula das Américas (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) - Folhapress

Das nove delegações presentes ao encontro, a única que teve alguma intercorrência foi a do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, que contou com a atuação do GSI.

Enquanto Maduro deixava o Palácio do Itamaraty e respondia às perguntas da imprensa, pelo menos três jornalistas relataram agressões. A repórter Delis Ortiz, da TV Globo, afirmou ter recebido um soco no peito. O repórter Sergio Roxo, de O Globo, foi arrastado pela roupa e depois imobilizado; e uma terceira profissional, Sofia Aguiar, da Agência Estado, disse ter sido empurrada por um segurança. O GSI instaurou sindicância.

A PF é a responsável pela segurança imediata do presidente desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vem investindo na formação e capacitação de pessoal. A corporação pretende manter a atribuição, prevista inicialmente para terminar no dia 30 de junho.

O GSI (Gabinete de Segurança Institucional), no entanto, a quem competia a atribuição antes, vê como natural a retomada da tarefa com o fim da validade do decreto.

Em entrevista à Folha, o ministro Marco Antônio Amaro afirmou que o retorno da função para o GSI já estava "praticamente decidido".

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