A Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo marcou para 24 de agosto, às 14h, a reunião para discutir e votar o relatório final do processo contra Camilo Cristófaro (Avante).
O vereador foi denunciado à Corregedoria após ter utilizado uma expressão racista ("não lavaram a calçada, é coisa de preto") durante uma sessão de CPI em maio de 2022.
O processo foi interrompido por uma liminar que Cristófaro obteve na Justiça entre junho e setembro, mas seguiu parado mesmo após a derrubada da decisão provisória da Justiça.
Em maio de 2023, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), corregedor-geral da Câmara, colocou o colega Marlon Luz (MDB) como relator do processo na Corregedoria, com objetivo de agilizar seu andamento.
"É importante trazermos uma resposta rápida e que, ao mesmo tempo, garanta o devido processo legal e ampla defesa", diz Nunes
"Com a realização da oitiva de testemunhas, a instrução probatória foi encerrada. A sessão de julgamento foi agendada na primeira data possível e acredito que no mesmo dia tenhamos uma decisão", completa.
Luz apresentará seu relatório em 24 de agosto, quando será votado pelos membros da Corregedoria. Em caso de condenação, que pode chegar à cassação do mandato, o caso também terá de ser votado em plenário pelos 55 vereadores.
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