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Juiz vê conexão com Cid e envia a Moraes caso de registro falso de vacina de Bolsonaro

Investigação apura suspeita de falsidade ideológica em unidade de saúde no Parque Peruche

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Brasília

A Justiça Federal de São Paulo enviou para o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), inquérito sobre a suspeita de falsidade ideológica no registro de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no sistema municipal Vacivida, da capital paulista.

Segundo o juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo, há uma possível conexão entre os fatos que eram investigados no estado e a apuração sobre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em entrevista à imprensa
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em entrevista à imprensa - Pedro Ladeira - 18.mai.2023/Folhapress

Cid foi preso em maio em uma investigação que inicialmente tratava de inserção dados falsos no sistema do Ministério da Saúde operado pela Prefeitura de Duque de Caxias (RJ), reduto bolsonarista na Baixada Fluminense de onde teria sido operada a fraude. Ele foi solto por Moraes no último dia 9 após firmar acordo de delação premiada.

Já a investigação de São Paulo foi aberta após funcionárias da Covisa (Coordenadoria de Vigilância e Saúde do Município) fazerem boletim de ocorrência para verificar um registro de vacinação de Bolsonaro de julho de 2021 no Parque Peruche, na zona norte da cidade.

As funcionárias disseram que o lote da vacina apontado no registro não tinha sido enviado à capital paulista, que a "suposta vacinadora" nunca trabalhou na unidade de saúde e que o ex-presidente nunca foi atendido no local.

Embora o nome e CPF do ex-presidente estivessem corretos, o endereço de Bolsonaro estava errado e o email cadastrado era lula@gmail.com.

A investigação começou inicialmente em âmbito estadual, mas depois continuou pelos órgãos federais.

A Justiça Federal decidiu enviar o caso no último dia 4 de setembro para Moraes após o Ministério Público Federal afirmar que já há uma investigação no Supremo sobre fatos similares como "inserção de dados inverídicos da vacinação de Jair Messias Bolsonaro em sistema de informação do Ministério da Saúde - e muitos outros fatos supostamente delituosos".

Na decisão, Diego Paes Moreira diz que envia os autos para "análise sobre a necessidade de tramitação conjunta dos casos envolvendo o possível registro de dados falsos sobre a vacinação de Jair Messias Bolsonaro em sistemas de informação do Ministério da Saúde". Moraes ainda não despachou no processo.

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