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Tarcísio veta projeto para contratação de psicólogos para escolas estaduais

Gestão estadual diz que já desenvolve programa na área e que texto é inconstitucional

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São Paulo

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) vetou projeto aprovado pela Assembleia Legislativa que autorizava a contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas públicas da rede estadual.

Na justificativa do veto, que ocorreu na quarta-feira (20), o governo afirma que a Secretaria de Educação já está desenvolvendo o programa "Psicólogos nas Escolas", que contará com profissionais para atender unidades de ensino em todas as regiões administrativas do estado.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de SP, durante inauguração de prédio da Pinacoteca
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de SP, durante inauguração de prédio da Pinacoteca - Mathilde Missioneiro-3.mar.2023/Folhapress

O governo diz que o projeto aprovado pela Assembleia é inconstitucional, pois cria atribuições e encargos aos órgãos públicos estaduais, o que só pode ser feito pelo Executivo.

O texto do Legislativo propõe a regulamentação estadual da lei federal 13.935/2019, que determina que o poder público assegure atendimento psicológico e socioassistencial para alunos da rede pública de educação. Em 2019, Jair Bolsonaro (PL) vetou o projeto que criou a lei, mas o Congresso derrubou a decisão do então presidente.

Um dos autores do projeto, o deputado Paulo Fiorilo (PT) diz que Tarcísio, após oito meses de gestão, apenas iniciou a contratação de serviços de psicologia.

"Contratar 550 psicólogos para dar conta de uma demanda de mais de 5.000 escolas da rede é total falta de compromisso com o tema. Nessa conta, cada psicólogo vai atender um contingente de 6.182 alunos", afirma.

O parlamentar ainda diz que dos R$ 17 milhões empenhados pelo governo para ações de prevenção e proteção nas escolas, nada foi liquidado ou pago.

A contratação de 550 psicólogos e de empresas de segurança privada foi anunciada por Tarcísio logo após o ataque de um aluno à escola estadual Thomazia Montoro, em março, que deixou uma professora morta e mais quatro pessoas feridas.

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