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Ex-braço direito de Ramagem na Abin é nomeado coordenador na PF

Carlos Afonso Coelho atuou como assessor especial em secretaria do governo Jair Bolsonaro; ele é considerado de confiança da gestão Andrei Rodrigues

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Brasília

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, nomeou no início do mês para uma função de coordenação o ex-braço direito de Alexandre Ramagem, diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

O delegado Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho exercerá o cargo de coordenador do Comando de Aviação Operacional, ligado à Diretoria-Executiva da PF.

No governo Bolsonaro, ele chefiou o Centro de Inteligência Nacional (CIN), que chegou a ser apontado como uma espécie de "Abin Paralela".

Fachada da entrada da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), no Setor Policial Sul, em Brasília
Fachada da entrada da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), no Setor Policial Sul, em Brasília - Pedro Ladeira/Folhapress

A portaria que confirma a nomeação é do dia 11 de outubro e foi assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

Antes de ser diretor-adjunto da Abin de Ramagem, Coelho ocupou cargo de assessor especial na Secretaria de Governo da Presidência sob Jair Bolsonaro (PL).

Interlocutores dizem que Coelho é um nome de confiança de Rodrigues. Trabalhou com o atual diretor-geral na Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos).

Procurada, a Polícia Federal informou que o delegado "tem larga experiência profissional e é piloto formado pela Coordenação do Comando de Aviação Operacional".

Ainda segundo a PF, ele foi lotado na Coordenaçao entre 2006 e 2013, tendo exercido cargos de chefia no período.

A nomeação ocorreu alguns dias antes de a Polícia Federal deflagrar operação para investigar o uso irregular de um sistema secreto de monitoramento de geolocalização de celulares pela Abin durante o governo Bolsonaro.

O software teria sido utilizado contra jornalistas, políticos e adversários do presidente sobretudo na gestão de Ramagem à frente da Abin.

Procurado, o Ministério da Justiça não se manifestou.

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