O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) considera desnecessária a aprovação formal pelos municípios de novos contratos com a Sabesp para que a privatização da empresa seja efetivada.
"Juridicamente não é necessário, embora a gente saiba que diversas cidades vão querer aprovar uma lei municipal em suas Câmaras", diz a secretária estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura, Natália Resende, responsável por tocar a privatização na gestão Tarcísio.
O entendimento é diverso do que defendem outros atores políticos. Na capital, por exemplo, há uma avaliação de que é preciso consolidar a venda da empresa no ano que vem, uma vez que uma possível vitória de Guilherme Boulos (PSOL) poderia descarrilar a privatização. Uma eventual gestão do psolista não aceitaria aprovar um novo contrato com a empresa.
Resende afirmou que o governo de São Paulo está se empenhando em conversar com os 370 municípios do estados cujas cidades são abastecidas pela Sabesp.
Na última sexta-feira (29), um ofício para cada prefeito afetado foi enviado com um resumo do projeto e compromissos básicos. Os principais são antecipar a meta de universalização do sistema de água e esgoto em quatro anos, para 2029, com inclusão de mais 1 milhão de domicílios à rede de saneamento.
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