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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Advogado de padre Júlio diz que tomará medidas jurídicas se limites forem ultrapassados

Ex-deputado Luiz Greenhalgh afirma que vereador que propôs CPI quer sair do anonimato às custas do pároco

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São Paulo

Advogado do padre Júlio Lancellotti, o ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) afirma que tanto ele como o pároco estão tranquilos com a proposta de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) apresentada pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil).

Como revelou o Painel, ela pode ser instalada em fevereiro, ainda que tenha perdido força nos últimos dias, diante da forte repercussão negativa, que uniu parlamentares, partidos, e instituições como a própria Arquidiocese de São Paulo.

Greenhalgh afirma que estabeleceu um limite aos ataques que têm sido feitos pelo vereador ao padre. Caso ele os ultrapasse com calúnia, difamação ou ofensa à honra, serão tomadas medidas jurídicas.

"É um vereador que ninguém sabe quais projetos fez. É ano eleitoral, as nulidades precisam subir nas costas de pessoas reconhecidas, criar casos, estabelecer fatos políticos para ver se saem do anonimato", diz.

O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh durante ato na Faculdade de Direito
O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh durante ato na Faculdade de Direito - Fabio Braga-15.jul.2014/Folhapress

Nunes protocolou o pedido de abertura de CPI em dezembro, com assinaturas de 24 vereadores, e recebeu sinalização positiva de parte da cúpula da Câmara sobre sua instalação em fevereiro. Ela é vista com bons olhos por Milton Leite (União Brasil), presidente da Casa, principal fiador da investigação.

A comissão ainda precisa ser apreciada no colégio de líderes e em plenário para que seja instalada.

O vereador pretende investigar o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecido como Bompar, e o coletivo Craco Resiste. Ambos atuam junto à população em situação de rua e a dependentes químicos da região central da cidade e tornaram-se alvos da CPI pelo vínculo que supostamente teriam com o padre.

O sacerdote afirmou à coluna que não tem qualquer incidência sobre as entidades e não atua em projetos conjuntos com elas. Afirmou que não é do conselho da Bompar há 17 anos e que ocupava uma posição sem remuneração no conselho deliberativo da entidade.

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