Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Exército suspende portaria que ampliava acesso a armas restritas, em gesto a Lewandowski

Decisão, divulgada há apenas uma semana, aumentava número de armas como fuzis por PMs

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

O Exército suspendeu portaria publicada na semana passada que aumentava o acesso de armas restritas como fuzis para policiais militares e bombeiros.

0
Policiais Militares da Bahia, em ação na região central de Salvador - Rafaela Araújo/Folhapress

O gesto é visto como uma deferência ao futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que toma posse na próxima quinta-feira (1º), mesmo dia em que as novas regras entrariam em vigor.

Segundo o Exército, a suspensão tem como objetivo justamente dar a possibilidade de discutir melhor o tema com Lewandowski.

O futuro ministro não esconde o desconforto com a possibilidade de ampliação do acesso a armas que são de uso restrito das Forças Armadas e servem mais a situações de guerra do que de combate à violência urbana.

A portaria, com data de 22 de janeiro, aumentava de duas para cinco armas de uso restrito permitidas para PMs e bombeiros.

Apesar da ampliação, o número ainda é menor do que vigorava no governo de Jair Bolsonaro (PL), quando cada agente de segurança podia ter oito dessas armas.

Também houve redução no número de munições permitidas, de 15.600 por ano no governo anterior para 3.600 agora.

A portaria divulgada há uma semana era mais um gesto do governo Lula aos policiais, uma base política de Bolsonaro.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.