A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) terá um centro de inteligência no Rio de Janeiro para monitorar eventuais ameaças ao encontro dos chanceleres do G20, que ocorrerá na cidade na quarta (21) e quinta-feiras (22).
O Centro Local de Inteligência (CLI) concentrará informações do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e dos demais órgãos envolvidos na segurança e organização do evento.
A reunião contará com a presença de autoridades dos países que integram o G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo e principais emergentes.
A presidência rotativa cabe ao Brasil. Entre as autoridades confirmadas estão o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o ministro russo Serguei Lavrov.
O objetivo é compartilhar informações em tempo real para antecipação qualquer evento que possa ter impacto sobre o deslocamento ou a segurança das delegações.
O evento é considerado como de alta sensibilidade, ficando atrás apenas da cúpula de chefes de Estado, que ocorrerá em novembro, também na capital carioca.
A Abin também compartilhará informações com representantes de serviços de inteligência que estiverem acompanhando suas delegações.
Na semana que vem, o mesmo esquema se repetirá em São Paulo, onde será realizada a reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, nos dias 28 e 29 de fevereiro.
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