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Ministro dos DH diz ser criminoso movimento contra vacinação de crianças

Silvio Almeida afirma ainda ser preciso tomar 'alguma atitude' em relação aos 'irresponsáveis, antibrasileiros' que não gostam de criança e de adolescente

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Brasília

O ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania) disse nesta quarta-feira (7) ser criminoso e inadmissível fazer movimentos contra vacinação de crianças no país, dias após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), dizer que a imunização não será condição para matrícula na rede pública do estado.

Ministro Silvio Almeida diz ser inadmissível movimentos contra vacinação de crianças no país
Ministro Silvio Almeida diz ser inadmissível movimento contra vacinação de crianças no país - Ministério de Direitos Humanos e Cidadania

As declarações foram feitas durante a posse da conselheira Marina de Pol Poniwas como nova presidente do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente).

No evento, Almeida agradeceu pelo apoio do Conanda no processo da "reconstrução da política de direitos humanos desse país". Ao falar de desafios para o futuro, citou pautas históricas do conselho, como o combate ao abuso e exploração sexual infantil e a luta para que as crianças tenham direito à educação e saúde de qualidade, por exemplo.

Nesse contexto, o ministro disse ser "inadmissível fazer movimentos contra vacinação de crianças num momento como esse que a gente vive no país". "É criminoso", destacou.

"Nós não podemos deixar uma coisa dessas passar. Precisamos tomar alguma atitude em relação aos irresponsáveis, antibrasileiros, que não gostam de criança e de adolescente e que estão promovendo esse tipo de cisão, esse tipo de esgarçamento do tecido social brasileiro", afirmou no evento. "Isso não pode acontecer. Precisamos tomar providências em relação a isso."

O ministro também propôs uma discussão sobre os papéis das redes sociais sobre crianças. "Estamos vendo a disseminação da violência, a disseminação do discurso de ódio, a disseminação do racismo, a disseminação do antissemitismo, que é inadmissível", disse. "Nós não podemos permitir uma coisa dessas no nosso país, que nossas crianças tenham contato com esse tipo de coisa."

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