Uma instância ligada à direção nacional do PSOL divulgou comunicado na segunda-feira (4) usando linguagem neutra.
O formato, que não é previsto na língua portuguesa, é popular em círculos de esquerda por representar a inclusão de atores não-binários.
Mas é rejeitado pela direita, sobretudo a bolsonarista. O novo presidente da Comissão de Educação da Câmara, Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, apresentou projeto que a proíbe em escolas de Belo Horizonte.
O texto foi divulgado pela Comissão Nacional de Negritude da legenda, convocando para um encontro nacional sobre o tema.
"Membres negres da Executiva Nacional do PSOL também estão convocades a participar [do encontro]".
Em outro trecho, o partido diz que "parlamentares negres também são convidades" para o evento.
No início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, cerimônias de posses de ministros começavam com uma saudação a "todos, todos e todes" os presentes.
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