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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu São Paulo

Vista com ceticismo, promessa de Milton Leite de não se candidatar será posta à prova em maio

Presidente da Câmara de SP assumirá prefeitura interinamente com viagem de Ricardo Nunes ao Vaticano; caso se recuse, indicará que mudou de ideia sobre eleição

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São Paulo

Em seu sexto mandato como presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil) deverá decidir definitivamente em maio se encerrará sua passagem pelo Legislativo paulistano.

Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, está planejando uma viagem para o Vaticano no mês que vem. Em sua ausência, já que não há um vice-prefeito, quem assume o comando do município é o presidente da Câmara.

Caso Leite assuma a Prefeitura de São Paulo em maio, ele não poderá mais concorrer ao cargo de vereador nas eleições de 2024.

Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal de SP, durante entrevista à Folha
Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal de SP, durante entrevista à Folha - Danilo Verpa-7.mar.2018/Folhapress

O motivo está na Constituição. O artigo 14 determina que presidente, governadores e prefeitos podem disputar uma vez a reeleição. Para concorrer a outro cargo, precisam renunciar até seis meses antes do pleito, prazo que já venceu.

Dessa forma, caso assuma a gestão municipal, Leite só poderá disputar o cargo de prefeito neste ano, cenário tido como improvável.

Atualmente em seu sétimo mandato, o vereador disse ao Painel em setembro de 2022 que não disputaria mais eleições. Desde então, ele tem repetido que se aposentará da Câmara Municipal. A promessa tem sido encarada com ceticismo por parte dos colegas.

Em um cenário de concretização do fim da passagem pela Câmara Municipal, vereadores e outros políticos projetam caminhos para ele: a dedicação exclusiva ao União Brasil ou uma candidatura ao Senado em 2026.

Caso Leite se licencie ao mesmo tempo que Nunes da prefeitura, a linha sucessória seguiria um a um pela Mesa Diretora da Câmara Municipal.

Nesse caso, o próximo da lista seria João Jorge (MDB), vice-presidente da Casa, que dificilmente assumiria, uma vez que já disse ser candidato à reeleição.

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